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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(1): 75-87, Jan-Abr. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1362684

RESUMO

O cigarro eletrônico surgiu como uma tentativa para minimizar a dependência ao uso de tabaco, entretanto, engloba controvérsias e dúvidas acerca das reais implicações para o organismo humano. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura a fim de relacionar o uso de cigarro eletrônico com suas consequências para os humanos. Os estudos analisados relatam experimentos in vitro e in vivo em camundongos, demonstrando menor concentração de poluentes e nocividades no cigarro eletrônico comparado ao convencional, porém, seu potencial efeito maléfico está relacionado à composição do e-líquido, à maneira do uso e à variedade de aromas presentes nos produtos. Além disso, foram verificadas lesões celulares, hiperreatividade das vias aéreas, liberação de citocinas ­ IL-8, IL-10 e TNF, redução da ação antimicrobiana de queratinócitos e potencial apoptose nas células alveolares. Foi observado também um aumento em até cinco vezes da concentração de carboxihemoglobina em comparação ao cigarro comum e um aumento na auto renovação de células de adenocarcinoma pulmonar de células não pequenas, devido à expressão de SOX2. Observa-se também que em casos de DPOC, o cigarro eletrônico não apresenta agravamentos na fisiologia respiratória, contrapondo outras ocorrências como asma, pneumonia, câncer de pulmão e doenças infecciosas que podem ser ocasionadas ou exacerbadas pelo seu uso. Contudo, pelo curto prazo de observação de seus efeitos, não é possível determinar com precisão a segurança dos cigarros eletrônicos, dessa forma, faz-se necessário que mais pesquisas longitudinais sejam desenvolvidas, auxiliando, assim, na construção de evidências sobre a segurança dos cigarros eletrônicos e na regulamentação futura do produto.


Electronic cigarettes emerged as an attempt to minimize tobacco dependence. However, its use is surrounded by controversies and doubts about the real implications for the human organism. Therefore, this study aims at performing a review of the most recent literature to corelate the use of e-cigarettes with their consequences for the human body. The analyzed studies relate in vitro and in vivo experiments on mice, demonstrating lower concentration of pollutants and harmfulness in the electronic cigarette than in conventional cigarettes. However, its potential harmful effect is related to the composition of the e-liquid, in its use and in the variety of aromas in the products. In addition, cellular lesions, airway hyperreactivity, release of IL-8, IL-10 and TNF cytokines could be observed, as well as reduced keratinocyte antimicrobial action and potential apoptosis in alveolar cells. An increase of up to five-fold the concentration of carboxyhemoglobin in comparison to ordinary cigarettes and an increase in self-renewal of non-small pulmonary adenocarcinoma cells due to the expression of SOX2 have also been related. It could also be observed that in COPD cases, e-cigarettes do not present worsening in respiratory physiology, which contrasts with other occurrences such as asthma, pneumonia, lung cancer, and infectious diseases that can be caused or exacerbated by its use. However, due to the short term of observation of the effects, the safety of e-cigarettes could not be accurately determined, thus, the need for further longitudinal research is necessary, which could be used to help build evidence about the safety of e-cigarettes and also to create future regulation of the product.


Assuntos
Animais , Camundongos , Ratos , Sistemas Eletrônicos de Liberação de Nicotina/instrumentação , Pneumopatias , Pneumonia/complicações , Asma/complicações , Tabagismo/complicações , Fumar , Doença , Lesão Pulmonar , Uso de Tabaco , Vaping , Fumantes , Vapor do Cigarro Eletrônico/efeitos adversos , Neoplasias Pulmonares
2.
Rev. bras. educ. méd ; 44(supl.1): e157, 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137587

RESUMO

Resumo: Introdução: A pandemia da Covid-19 e as medidas sanitárias de isolamento social impuseram a necessidade de reestruturação do ensino, com migração para tecnologias digitais. Em relação à educação em saúde da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), assunto que ainda está em processo de inserção nas escolas médicas, tal mudança trouxe novas oportunidades para a discussão do conteúdo, mas também criou e escancarou vulnerabilidades preexistentes. Relato de Experiência: Ocorreram no Brasil diversas experiências de educação em saúde LGBT durante o período da pandemia da Sars-Cov-2, com auxílio de plataformas digitais. Em uma universidade do Rio Grande do Norte, uma disciplina optativa de Atenção à Saúde da População LGBT, que já seria ministrada no formato presencial, sofreu modificações e acabou por ser ofertada no modelo remoto. A liga de semiologia de uma faculdade de São Paulo se viu obrigada a mudar a sua aula com a mesma temática em decorrência do isolamento social. Discussão: Essas experiências permitiram a análise de uma série de oportunidades e vulnerabilidades trazidas por esse momento de reformulações no ensino. A modalidade remota expôs e expandiu desigualdades sociais por conta da necessidade de equipamentos e internet para acesso aos conteúdos, marginalizando uma parcela vulnerável da população. Além disso, o ambiente digital pode ser inseguro para o pronunciamento de pessoas LGBT. Em contrapartida, essa modalidade permitiu a ampliação do público atingido pelas atividades, resultante da diminuição dos custos e da quebra de barreiras geográficas permitidas pelo ambiente digital. Surgiram inovações nas ferramentas de ensino, como uso de podcasts e vídeos, flexibilizando as formas de ensino e divulgação de informações. Conclusão: Diante das deficiências encontradas com a experiência do ensino remoto emergencial, espera-se que, no futuro, os aprendizados adquiridos levem a uma implementação curricular mais democrática de atividades inclusivas em ensino sobre saúde LGBT nas universidades.


Abstract: Introduction: The COVID-19 pandemic, and sanitary and social isolation measures imposed the need for restructuring health education, by migrating environments to digital technologies. As for health education for the Lesbian, Gay, Bisexual, Transvestite and Transsexual (LGBT) population, a subject that is still in the process of being inserted in medical schools, this change brought new opportunities for discussion, but it also created and brought up pre-existing vulnerabilities. Experience Report: Around the country, during the Sars-Cov-2 pandemic period, there were several digitally-aided experiences of LGBT health education. At a University in Rio Grande do Norte, a non-mandatory discipline of Health Care for the LGBT Population, designed to be taught in a physical format, underwent modifications and ended up being offered remotely. The Semiology League at a College in São Paulo (SP) was forced to change its class with the same theme due to social isolation. In these and other experiences there were great challenges, but also a lot of innovation. Discussion: Those experiences brought into focus a series of opportunities and vulnerabilities in this moment of educational changes. Remote education exposed and expanded social inequalities due to the need for equipment and internet access, marginalizing a vulnerable portion of the population. Furthermore, the digital environment proved not to be a totally safe setting for LGBT people to speak their minds. In contrast, this method allowed for the expansion of the audience in some activities, resulting from digital environment cost reductions and lower geographical barriers. Also, there were expanded innovations in teaching tools, such as the use of podcasts and videos, making teaching and information dissemination processes more flexible. Conclusion: In view of the difficulties posed during these remote learning experiences, it is expected that, in the future, the lessons learned will lead to a more democratic curricular implementation of inclusive LGBT health activities in Universities.

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